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Fast Five
2011
25K
Lyrics
Um Você pega no dinheiro E geralmente vai você e mais um parceiro Em qualquer lugar se vende Nas comunidades tem vários pontos de vendas, você entende Dois Fim de semana tem que aguardar Grande movimentação de gente querendo comprar Pra distrair e liberar os pensamentos Viajar nas ideias e fluir os sentimentos Chegou a sua vez de comprar Muita ansiedade pra pagar, pegar e viajar Sem pensar no depois O veneno tá na mão, você abre e divide pra dois Três Sua fala amolece De algo se esquece, se livra do estresse Satisfação momentânea terá Quando a onda passar, o problema vai voltar E só que pra você o presente é importante Sentado com os amigos, sem caô ao menos um instante Levando o prazer até a boca Alterando sua visão, sua cabeça fica louca Quatro Se sentindo na paz Acabou, compra mais, uma não satisfaz Curte o momento, sem pensar no tempo Faz um movimento, o raciocínio tá lento Cinco Tá com fome, come um salgado Já foram mais de quatro Tá meio chapado, (chapado) meio zoado, (zoado) meio sorridente (sorridente) Meio culpado, (culpado) meio inocente Será que mais uma dose vai lhe fazer mal? Se todo mundo usa de uma forma muito natural Você vai e bota mais uma na roda Todo mundo gosta, que atitude foda Seis Da parada é freguês Ignora as leis qualquer dia do mês Em qualquer lugar, (gar) na frente do bar (bar) Em casa, na rua, na beira do mar Sete Na hora de comemorar Pode tá faltando tudo, ela não pode faltar Está presente no melhor e no pior Quando tá rodeado e quando está só Apreciada por homem, mulher Idoso, criança, malandro, mané Polícia, playboy, bandido, estudante Empresário, artista, mulher gestante Oito Distraído, vendo o vai e vem Gosta muito, não consegue ficar sem O corpo pede, a mente obedece Pede mais uma, da hora se esquece Nove Sem pressa nenhuma Se o dinheiro acabar, rateio pra mais uma Aproveita bem cada minuto que tem Vai gastando sua onda em cima de alguém Dez Sua visão tá embaçada Não quer pegar mais nada Hora de voltar pra casa Perna bamba, cabeça tá rodando Pupila dilatada, a noite vem se aproximando Fim de tarde, fim do dia Tudo direitinho do jeito que você queria Vai bebendo como se fosse a primeira Pede ao seu Manoel pra colocar a saideira Bebe o dia inteiro e dorme Só sai na madruga Bebe o dia inteiro e dorme Só sai na madruga Bebe o dia inteiro e dorme Só sai na madruga Bebe o dia inteiro e dorme Só sai na madruga Três da madruga, insônia não ajuda Saio sobre os olhos da vizinha pescoçuda Tô na rua, sozinho no volante Meu semblante tá sinistro, bem melhor do que antes Solto a embreagem, vou que vou, tô na estrada Peço proteção pra me livrar de quem me roga praga Deus que sabe quanto vale minha alma Eu jogo a seta, meto a quarta, aumento o som e mantenho a calma No rolé, de migué, sem destino O vento vem na cara enquanto a cabeça vai refletindo Vou seguindo, ouvindo meu hino De guerra com olho grande, tipo flamenguista e vascaíno Tô na paz, com a mente sem maldade Vou subir a colina que tem baile rolando até mais tarde Corto a cidade à procura de uma cura Que anule do meu coco a minha noite que não tá escura Sinal fechado, um carro para ao lado Um Golf rebaixado com para-brisa estourado Uns quatros caras ou mais, sem ter cara de paz Olhos vermelhos me olhavam e olhavam pra trás Me liguei, mas não me intimidei O piloto fez sinal de "tá tranquilo", então me adiantei Ficou pra trás, (foi) virou passado Eu acelero, passo a quinta, que por Deus eu tô sendo guiado Rua escura com pouca iluminação Vejo um comboio vindo em minha direção Se lombrar vou perder, correr pra onde? Foi se aproximando, eu descobri que é um bonde Com bicos para o alto, tomando o asfalto Será que é cobrança, sequestro, assalto? Sei lá, não me interessa, eu também tenho pressa Dei um toque no farol, atravesso e continuo a fuga Seja protegida, iluminada, madruga O telefone toca, será que é alguém que aluga Só vou saber se eu atender Seja quem for, só não tire o meu lazer Alô? Sou eu que tô ligando, só pra te dar um papo Que o baile você tá indo hoje, tá lombrado O morro tá tomado, melhor você voltar Que tá rolando uma festinha na pracinha do lado de cá Tá você e quem? Tô eu e aquela mina Que eu tinha te tocado que ia botar na sua fita Pode vir no sapato, não precisa correr Que o caô aqui na praça vai rolar até o amanhecer Vou te aguardar, tô bebendo uma gelada Só vou voltar pra casa, depois da madrugada Já é! Vou desligar que tem uma blitz na minha frente Vou tirar meu boné e fazer cara de inocente Acendo a luz do salão, é dura da PM Não devo nada, mas não sei porque minha perna treme Abaixo o farol, viaturas eu cruzo Documento tá no bolso, abaixo o som, reduzo Fico escaldado, sim, tenho a sensação do fim Só que desta vez foi diferente, nem olharam pra mim Me benzi, sorri, passei batido Boto fogo no asfalto, meu rolé ainda não tá perdido Troco o CD, dou um grau no volume Jogo o cotovelo para fora como de costume No viaduto, caminho vou cortando O céu tá clareando, o dia vem raiando O galo tá cantando, da pracinha vou me aproximando Pessoas vão saindo enquanto eu vou chegando Os raios do sol atrapalham minha visão Mas vejo que a praça tá vazia, só tem garrafa no chão Cheguei agora, todo mundo indo embora Viajei no caminho que até me esqueci da hora Vou meter o pé, abandonar o recinto Também que horas são, hein? (07h45)
Song Info
Release Year
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Genres
Latin
Moods
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Vocals
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